Começa aqui a serie que vai falar sobre coisas que aconteceram em lugares ou situações inusitadas. Vou começar por essa banda que conhecia a algum tempo, mas que me interessei mais por ela depois de sair do hospital.

Formada em Belém do Para, confesso que fiquei meio em duvida em relação a qualidade do som do quarteto de heavy metal formado tão longe do polo underground do Brasil. Felizmente logo percebi que estava terrivelmente enganado.

Fazendo uma mistura de estilos como heavy metal, theash metal, hardcore, punk, blues e pop com elementos regionais como carimbó, guitarrada e lindu, o resultado é um dos sons mais promissores que ouvi em todas as bandas nacionais formadas após 2000 (ainda mais considerando que com toda essa mistura de gêneros totalmente dispares a musica poderia sair horrível).

Não posso dizer que o som feito por Sammliz (vocal), Ed Guerreiro (guitarra), Ícaro Suzuki (baixo) e Ivan Vanzar (bateria) seja totalmente inovador, mas com toda a certeza é uma bela reviravolta em relação aos rumos tomados por varias bandas atuais adoradas por pré-adolecentes nem preciso dizer quais né?

Com três discos lançados, O Tao do Caos (2004), Madame Saatan (2008) e Peixe Homem (2011) esses paraenses ainda tem muita lenha pra queimar e espero que demore um bom tempo para lançarem aqueles acústicos toscos cheios de assobios sinal de fim de carreira.

Não vou falar sobre prêmios, já que até o Restart ganhou tudo que disputou no VMB. Nunca liguei muito pra opinião da crítica levo mais em consideração meu gosto pessoal pra classificar uma banda como “jovens promissores” ou “um crime por deixar as pessoas surdas”. Acho Madame Saatan a melhor banda nacional da qual tomei conhecimento nos últimos tempos.

Durante  o processo de separação do Pará em mais dois estados, Tapajós e Carajás, tinha gente que tirava sarro dizendo que haveria mais dois Calipso. Isso realmente seria ruim para musica nacional, mas veja pelo lado bom: haveria mais dois Madame Saatan.

tabela periodica dos controles de videogames

Sem comentários.

(Claro que em minha opinião, afinal é isso que importa)

Um dos melhores jogos de tiro é indiscutivelmente o Assault Cube. Muitas pessoas devem estar me xingando e falando que sou idiota e etc; MAS, não tem pra ninguém quando o assunto é leveza e compatibilidade, se bem que jogo muito para tirar o estresse do dia-a-dia! Na maior parte do tempo quando não tenho nada para fazer mesmo, começo a jogá-o.

Vários jogadores do Assault Cube são razoáveis em relação a Sniper (claro), mas mesmo assim alguns noobs começam a jogar e ficam imensamente irritados e desconformados com suas habilidades de noob. A maioria dos noobs reclamam o tempo inteiro que você está usando algum tipo de hacker para poder vencer as partidas. No meu caso não teria graça usar um hacker pra poder ganhar, isso não  teria a menor e nem maior graça. Parece que alguns jogadores não acreditam que você seja habilidoso de FATO, ainda mais quando você está usando uma Sniper e acerta a cabeça de um deles á 14 km de distância!

O Jogo

O jogo é pequeno em termos de tamanho, comparado aos jogos de mesmo gênero, vêm com incríveis 26 mapas prontos que podem ser usados para jogar no modo online e no modo off-line. Uma das principais características que fazem com que o jogo seja muito explorado é a possibilidade de criar novos mapas, com tudo o que tem direito, texturas e o ambiente gráfico que permite o usuário fazer quase tudo o que imagina. No jogo há 5 armas, Metralhadora Automática, Sniper, 12 (Doze), e outras duas, afinal não entendo muito de armas, por enquanto; mas no jogo você tem a possibilidade de escolher entre as armas e itens que podem ser encontrar nos mapas, como HP, Pistolas, Granadas, Coletes e Munição é claro.

Muitos jogadores que jogam outros jogos de tiro reclamam (ou não) que o jogo só foi desenvolvido para ambiente Windows, MAS com Assault Cube não tem este problema, ele é compatível com todos os sistemas operacionais. Vou deixar os links para o download se é que alguém se interessou.

Imagens

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Download:
WindowsLinuxMac OS X

paradoxos ajudam a dormir

Depois da confusão e do stress mental vem o alivio.

Gostaria de ter feito essa postagem antes, mas como fiquei mais de 1 mês no hospital devido a uma apendicite e infecção no fígado, não foi possível termina-lá. Mas agora estou de volta, pronto pra dar um murro na cara de quem teima em dizer o que seria o “politicamente correto” sem antes ver os dois lados da moeda.

Primeiramente, quero dizer que a mídia e algumas  vezes o governo estão sempre atrás de um “bode expiatório” para problemas complexos, como se jogando a culpa em algo especifico tornasse o problema mais simples e fácil de resolver. Quem não se lembra dos atentados nas escolas americanas, onde jovens perseguidos pelos colegas de classe e, segundo a mídia, influenciados por jogos como GTA, perderam a cabeça e resolveram se vingar de todos da pior forma possível? A partir daí, os jogos violentos passaram a ser taxados como culpados pelo aumento da violência entre jovens, não levando em consideração que esse é um problema muito mais abrangente, que envolve desde o ambiente familiar até a educação nas escolas e oportunidades de emprego. Aqui no Brasil, um certo senador Valdir Raupp criou um projeto de lei que impediria a venda de jogos que seriam considerados violentos e contra os bons costumes da sociedade onde vivemos. Pura besteira. Forçando um pouco a interpretação da lei até mesmo simuladores de corrida, como Gran Turismo, poderiam ser proibidos.

O mais novo bode expiatório do momento é o carro potente e preparado.

Após a morte de um trabalhador que teve seu carro atingido por um Camaro, deu-se inicio a varias especulações a respeito da venda e preparação de carros no Brasil.

Mas parece que ninguém consegue entender o obvio: o problema não são os carros e sim as atitudes tomadas por alguns motoristas. Até onde eu sei, as pessoas também podem morrer se forem atropeladas por um Gol ou um Corsa. Também existem imbecis que compram carros 1.0 e vivem correndo pelas ruas, com modificações nem sempre feitas da maneira correta.

O mercado de carros mais potentes e preparados tem crescido muito nos últimos tempos, as publicações especializadas também aumentaram e melhoraram. O mercado de preparação movimenta milhões todos os anos mesmo com as limitações impostas pelas leis brasileiras. As leis atuais sobre preparação automotiva, feitas em uma época que realmente não existiam oficinas especializadas e as adaptações eram feitas de maneira grosseira. Mas os tempos mudaram, temos oficinas de nível técnico internacional como ferramentas e equipamentos próprios para esses serviços, que garantem uma preparação de qualidade sem perdem o foco na segurança e na dirigibilidade.

Não estou dizendo que sou a favor de rachas, já que como a reportagem disse, o lugar certo para correr é na pista. Mas aí mora outro problema: João Pessoa não tem nenhuma pista para esses fins e o projeto para construção de uma pista particular para isso receberia resistência da CBA, que estaria de olho nos lucros para poder tirar uma lasquinha.

Leis existem para serem respeitadas, mas como já disse, as leis referentes a preparação são ultrapassadas. Não estou questionando o fato deles estarem errados por fazerem rachas em vias publicas, mas fiquei meio indignado com o tratamento que os carros receberam ao serem apreendidos: segundo a polícia os carros foram preparados em oficinas clandestinas, o que é uma grossa mentira. Uma pessoa que tem um Civic Si não entregaria ele para alguém que não soubesse exatamente o que está fazendo e o Si preto foi preparado pela Rev It Up, uma das maiores oficinas do país e especializada em Hondas.

Sempre que um carro preparado é apreendido, fala-se dessa suposta lei que limita o aumento de potencia em 10% da potencia original. Então como existem motores Fivetech com 300 cv legalizados por aí? Essa lei é outra mentira das grossas. As prisões na Paraíba foram feitas com os carros parados com a alegação  de que o fato dos carros poderem alcançar altas velocidades apresenta um risco para outros motoristas. Então a polícia devia baixar nos encontros de clubes do Marea e de outros carros pra ver se acha algum carro que não esteja legalizado, mesmo sem respeitar a suposta lei dos 10%? Se fossem apreender um carro preparado só por que ele pode chegar a velocidades muito superiores a permitida não haveria mais nenhum Marea Turbo nas ruas.

Em alguns estados como São Paulo e Rio Grande do Sul, o governo abriu as portas dos seus autódromos para que donos de carros preparados, pagando um preço claro, possam desfrutar de seus carros com segurança. Essas iniciativas deveriam ser repetidas em outros estados, já que onde os motoristas podem fazer usos dos autódromos registrou-se uma queda no numero de rachas.

Para mim, ambos os lados, motoristas e governo, estão certos em alguns pontos e errados em outros. O problema do transito brasileiro começa antes mesmo da compra do carro, preparado ou não, começa no fato de que a maioria das auto-escolas apenas ensina como dirigir um carro, não ensina como andar corretamente no dia-a-dia. Um aluno recém saído da auto-escola nunca estará preparado para pegar uma marginal Tietê ou Pinheiros na hora do rush. E continua devido a irresponsabilidade em geral de motoristas. O problema em si não é andar rápido, o problema é que a maioria dos motoristas não estão preparados para andar rápido. Uma fatalidade pode acontecer com um Si a 100 km/h ou com um Uno a 140 km/h. O motorista deve saber e conhecer os limites do carro como também os limites impostos pelas condições da via, pelas leis de transito e seus próprios limites para dirigir de maneira segura.

Essa é a minha opinião. Talvez eu esteja redondamente enganado. Ou absolutamente certo. Isso vai do ponto de vista de cada um. Erros e acertos das duas partes envolvidas acarretam a situação na qual nos encontramos hoje.

 

Não dá pra não deixar de pensar na suposta regra numero 36 da internet quando penso nesse filme: “Não importa o que seja, sempre será o fetiche de alguém. Sem exceções.”

Com essa temática, Crash traz os dois elementos que mais atraem a atenção dos telespectadores e que pode salvar até o mais toscos dos programas de TV: sexo e acidentes de carro. O filme conta a história de um grupo bastante incomum de pessoas que tem em comum o fetiche por acidentes de carros e fazer sexo dentro deles. Eles costumam elaborar até os mínimos detalhes em suas reproduções de acidentes famosos (destaque para a reprodução do acidente que matou James Dean) e não fazem uso de equipamentos de segurança em suas reproduções, buscando assim chegar o mais perto possível do acidente real.

Tirando as cenas iniciais de sexo, muito bem filmadas por sinal, o filme começa quando um produtor invade a pista contraria e bate de frente no Taurus de uma doutora. Ambos são internados em um hospital para acidentes aéreos no aeroporto e conhecem Vaughan, um antigo astro de TV, que apresenta a eles esse novo mundo.

Os modelos utilizados no filme, exceto aqueles usados em reconstituições, são modelos normais. Deve-se destacar porem o Lincoln Continental 1961 do Vaughan, que alem de ser conversível e ter portas suicidas, foi o carro onde John Kennedy foi alvejado em passeata no Texas em 1963.

É um filme muito bom que foge dos padrões do que normalmente é feito na América do Norte.

Recomendo.

Dando continuidade a serie iniciada pelo post sobre a letra R da Fiat, agora vou falar sobre os esportivos de uma das marcas mais tradicionais do Brasil.

O ano é 1968. O novo projeto do governo estimula a vinda de ferramental realmente novo das matrizes das fabricas instaladas no Brasil. Antes disso, nossos carros mais modernos tinham até 10 anos em seus países de origem e alguns até haviam sido descontinuados, salvo alguns importados. Na nova safra chegaram o Ford Corcel e Galaxie, Dodge Dart e Charger (diferentes dos americanos) e o Chevrolet Opala.

Em uma época que a gasolina era barata e os postos não fechavam depois das 22:00 durante a semana e nos fins de semana, carros racionais e econômicos não tinham vez em um mercado avido para provar carros vindos do hemisfério norte. Baseado no Opel Rekord alemão e com mecânica americana do Chevrolet Impala, o Opala chega com o melhor de dois mundos: o design europeu e a robustez mecânica ianque.

Opala e Caravan SS 6 cilindros

1972
Opala SS 1972

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Caravan SS 250S 1978

1971. O Opala ainda em sua versão 4 portas começa a perder terreno para novos lançamentos. Seu desempenho bom para a época é superado pelos poderosos V8. O ar de novidade já se foi e é preciso fazer alguma coisa para que o carro continua atraente.

Nasce assim o Opala SS. Se nos EUA o significa da sigla é claro, aqui no Brasil é um pouco mais obscuro. A Chevrolet nunca se preocupou em dar um significada oficial e assim, enquanto alguns (inclusive eu) traduzem com “Super Sport” como nos EUA, outros traduzem como “Separed Seats” em alusão aos exclusivos bancos dianteiros separados do modelo. Vinha ainda com outros detalhes esportivos como volante, rodas e faixas nas laterais, mas o que realmente importava era a nova parte mecânica: com câmbio de 4 marchas no assoalho e motor 6 cilindros de 250 pol3 e 140 cv à 4000 rpm brutos. Com conta-giros até 6000 rpm e peso de 1172 kg (4 portas) acelerava de 0 a 100 km/h em 11,6 s e alcançava 170,8 km/h de final.

Mas isso não era suficiente para fazer páreo aos V8 nas pistas, em especial o Quadrijet do Ford Maverick. Pode até não parecer, mas teve uma época onde o automobilismo nacional era baseado em carros... nacionais. Baseados diretamente nos carros de produção, com alivio de peso e motores preparados. Algumas categorias exigiam que os fabricantes fizessem um determinado número de carros iguais aos usados nas pistas para vender ao publico para que fossem homologados, assim alguns poderiam ter um carro praticamente de competição para andar nas ruas. Muito diferente do que acontece hoje em dia.

Para brigar com os novos concorrentes, em 1974 o Opala recebe o motor 250S, que conta com carburador duplo e comando de válvulas retrabalhado, gerando 170 cv brutos (153 cv liquidos), acelerando de 0 a 100 em 10 s e chegando aproximadamente a 200 km/h. Em 1978 a Caravan também recebe esse motor, mas em 1980 ambos, Opala e Caravan SS saem de linha, deixando os dias um pouco mais chatos.

Opala e Caravan SS 4 cilindros

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Opala SS4 1976

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Caravan SS4 1979

A crise do petróleo é um tapa na cara dos modelos potentes e velozes, que são mais beberrões que o bêbado da esquina em dia de festa junina. Para não perder vendas, o Opala recebe o motor 151S 4 cilindros com novo coletor de admissão e carburação dupla com 98 cv brutos, aproximadamente 85 cv líquidos, 0 a 100 em 12 s e máxima de 170 km/h. Era a chance daqueles que queriam um SS 6 cilindros mas não tinham dinheiro nem pro carro nem pra gasolina. Em 1980, Opala e Caravan SS4 foram descontinuados. Ao contrario do motor 6 cilindros, que era de serie nos SS e opcional no restante da linha, o motor 151S passou a ser usado em todos os modelos 4 cilindros, o que acaba reforçando a ideia de que o SS4 foi apenas uma estratégia de marketing.

Depois disso a Chevrolet não teve mais nenhum carro esportivo (com exceção talvez do Kadett GSi,Tigra, Corsa GSi, Calibra e Vectra GSi) e a sigla SS ficou perdida no limbo automotivo até que:

Astra, Corsa e Meriva SS

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Novo Chevrolet Meriva SS 1.8 Flexpower 2006

Apresentados como conceitos no Salão do Automóvel de São Paulo de 2004 a nova serie Super Sport não era tão super e nem muito esportiva. Afinal acho difícil atribuir esportividade a uma minivan como a Meriva. Criados pelo Centro de Design da GM do Brasil, eles até tinham um visual interessante e mais bem acertado que outras versões esportivas e aventureiras de fabrica que infestam as nossas ruas. Mas as maçanetas e os defletores prateados são sinais do xunning de fabrica. Sem nenhuma mudança mecânica significativa, os atrativos desses carros eram apenas visuais e com o passar do tempo alguns itens exclusivos desses modelos começaram a ser usados em outros modelos Chevrolet (inclusive a maldita faixa prateada com a inscrição SUPER SPORT que infesta a traseira de vários carros de varias marcas nas ruas).

Agora que a letra SS abandonou as linhas de montagem da Chevrolet os modelos que resistiram encontram um dia-a-dia dificil pela frente: pros mais novos, usos por taxistas e manolos que se acham pilotos de fuga, já pros velhos Opalas resta ainda alguma gloria: alem do uso por manolos que se acham pilotos de fuga, os Opalas são muito utilizados em arrancadas por todo o país. Com os avanços mecânicos atuais é possível extrair potencias elevados com durabilidade até mesmo nos motores 151 que eram desprezados pela maioria dos preparadores da época.

Gosto de viver a vida perigosamente. Costumo comer Mentos com Coca-Cola e fazer muitas divisões por zero.

Pra mim a única vantagem em ser maior de idade é que você pode fazer coisas que menores de idade não podem fazer legalmente, como ir em um puteiro sem precisar de RG falso ou dirigir sem precisar ficar com o cú na mão se for parado por  um policial. Como eu gosto muito de carros, quando finalmente fiz 18 anos mal podia esperar pra começar todo o processo pra tirar a carteira de motorista e já me imaginava dirigindo um Escort XR3 conversivel em uma estrada a beira mar com os cabelos ao vento. A parte mais difícil de fazer nesse sonho vai ser dar um jeito no meu cabelo pra ele esboçar alguma reação no vento...

Mas antes de querer dirigir um desses:

Escort XR3 conversivel

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Tenho que aprender a dirigir em um desses:

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Só espero que eu não tenha aulas práticas em um Tragile... é capaz de eu ficar com medo de dirigir com um carro com design tão “polemico”.

Se você for maior de idade, souber ler e escrever e ter os documentos necessários, você pode iniciar o loooooooooooongo processo pra tirar a carteira.

Depois das burocracias iniciais na auto-escola que eu escolhi chegou a hora de ir ao Ciretran colher digitais e fazer os exames medico e psicotécnico pra provar que não tenho nenhum problema mental ou fisico que me impeça de dirigir um carro.

De posso dos comprovantes que provam que gozo de plena saúde física e mental (algumas pessoas talvez não concordem com isso... rsrs) comecei o curso de CFC, onde, pelo menos teoricamente, todo motorista deve aprender todos os aspectos envolvidos em dirigir um carro pelas ruas e estradas do país. Mas, pelo que vemos nas ruas e estradas do país, alguns teimam em não levar os conhecimentos adquiridos nesse curso para o dia-a-dia.

Essas etapas, que não demorei nem 10 minutos pra descrever, demoraram bem mais do que eu pensava, culpa da crescente burocracia e de falhas no sistema do Detran.

Por hoje é só, mas quando fizer o exame teórico e começar as aulas praticas eu escrevo mais alguma coisa.

 

Videogames sempre chamaram a atenção de todos por fazerem situações adversas e escrotas parecerem normais no contexto do jogo, como por exemplo, não é todo dia que você tem a oportunidade de sair pelas ruas do seu bairro de madrugada estourando a cabeça de zumbis e vampiros enquanto os vizinhos se divertem em um churrasco ou na piscina.
Agora, o que os personagens diriam sobre a sua vida em momentos de lucidez temporária??
Iremos descobrir agora...

Paperboy_Apple2_Box

Paperboy

Desenvolvido em 1984 pela Atari (mesma produtora responsável pelo ET com formato de brócolis mastigado), Paperboy revolucionou os games da época em relação a jogabilidade e ao tema. No jogo você assumiu o controle do pequeno gazebo a procura de dinheiro relativamente fácil (para comprar revistas pornográficas, provavelmente...) que devia entregar jornais diariamente nas casas certas. Um trabalho que parecia fácil acaba de tornando um tanto estranho quanto eventos “diferenciados” acontecem e dificultam a tarefa de nosso pequeno herói.

Com versões para vários tipos de consoles e jogos onlines, esse pequeno gazebo foi o maior entregador de jornais da historia dos games alias foi o único. Passados 26 anos o garoto, já com cirrose e problemas de ejaculação e calvície mostrou trechos de seu diário onde conta suas desventuras para entregar jornais.

DOMINGO: Finalmente! Amanhã de manhã eu começo a minha rota de jornal! Eu vou ter muito dinheiro para comprar coisas que as crianças normais compram nas lojas... Eu acho.

SEGUNDA: A rota do jornal começou hoje. Acho que eu fui bem, por ser meu primeiro dia. Foi bem fácil por que o chefe disse “Atire jornais nas casas pintadas de branco e não nas de vermelho”. Legal, eu gosto de coisas simples. Tive um pequeno incidente com uma criança num triciclo. Não foi nada demais, cai da bicicleta, machuquei meu joelho... Mas foi só um arranhão! Única coisa estranha foi ver a MESMA criança em mais três casas na rota. Bem, amanhã eu melhoro. (NOTA MENTAL: Perguntar ao chefe sobre a pista de obstáculos no fim da rota.)

TERÇA: Tive uma casa a mais na rota hoje. Aparentemente o cara tem uma loja de tintas, por que eu posso jurar que ontem a casa era vermelha… Enfim. Quebrei uma janela de uma senhora sem querer. Quem instala uma caixa de correio no meio de três janelas afinal?!?! Eu acho que está tudo bem por que ela correu atrás de mim com um taco de baseball, mas ela desistiu… Deve ter controlado a sua raiva. MESMO GAROTO! MESMO TRICICLO! EM 4 CASAS DIFERENTES HOJE! (NOTA MENTAL: Lembre da nota de Segunda sobre a pista de obstáculos – arrebentei a bicicleta hoje.)

QUARTA: A senhora da janela quebrada cancelou a assinatura do jornal, mas por alguma razão continuou a me seguir com o taco dela. Quase atropelei um cara que estava dançando break no meio da rua, sorte que um cachorro correu na minha frente e eu acabei indo parar no meio da rua – desviando dos dois. Eu estou ficando meio curioso sobre os dragsters correndo no cruzamento. Parece que existe uma corrida deles toda dia, bem na hora da minha rota, o que é estranho, já que eu começo às 5 horas da manhã. Eu acho que alguém na minha rota é mecânico, por que sempre tem alguns pneus rolando por ai. (NOTA MENTAL: Sério, pista de obstáculos, pergunte sobre isso.)

QUINTA: Ficando REALMENTE bravo com aquele feladaputa daquele guri do triciclo. É como se ele estivesse em todas as casas agora… TODA CASA! Fiquei entediado e comecei a atirar jornais por ai. Quebrei algumas janelas hoje, mas eram casas vermelhas, então não tem nada de mais. Derrubei algumas sepulturas no quintal de um cara. Eu não tinha notado o quanto aquela casa era assustadora até hoje, mas pera lá, sepulturas no quintal? Quer imitar a Família Addams? Ventou um pouco forte durante a rota hoje, talvez passei por um túnel de vento ou algo assim. Acho que vou pedir para os assinantes prenderem seus cachorros. Tá um saco ser perseguido sempre. Enfim, graças a Deus amanhã é sexta! (NOTA MENTAL: Terminei a pista de obstáculos hoje, todos meus amigos estavam lá… Esqueci de dizer isso pro chefe.)

SEXTA: COMO FOI MEU DIA?!!?! COMO FOI MEU DIA?!?! Vou dizer como foi a porra do meu dia! Não só eu quebrei umas 30 janelas… Como fui perseguido pela aquela velha fedorenta e o cachorro fudido dela. Quase atropelei o estúpido dançarino da calçada. Ah, hoje eu atravessei o cruzamento sem olhar para os lados, e bati num daqueles dragsters imbecis. Tive que parar a rota e começar tudo de novo, por que minha bicicleta quebrou toda. Ou seja, cachorro, de novo, dançarino, de novo, vadia com o taco, de novo, pneu aleatório, de novo, carrinho de controle remoto pilotado por sei lá quem, e, Deus me perdoe, apareceu até um FURACÃO! VOCÊS ME ESCUTARAM? UM CARALHO DE UM FURACÃO!! Com certeza eu vou pedir as contas, odeio esse trabalho. Acho que vou entrar pro exército. (NOTA MENTAL: Detonei na pista de obstáculos hoje, de novo!)

Vemos aqui o triste relato de um garoto que foi enganado pela promessa de dinheiro fácil e se viu no meio de um inferno com cachorros, dançarinos de break, crianças em triciclos, dragsters, senhoras com tacos de baseball e outras atrocidades.

Não tenho certeza de onde peguei esse texto, deve ter sido do Ñ.Intendo.

Ultimo dia 16 fui ver o tão aguardado fim da serie Harry Potter. Para quem acompanhava a saga nos livros também, como eu, já sabia o final a muito tempo. Alias, apos a apresentação do vilão Voldemort em Harry Potter e a Pedra Filosofal o fim da serie já estava claro: Harry venceria Voldemort e botaria fim ao seu legado do mal.

Logico que ninguém poderia supor a serie de detalhes que incrementaram a trama durante os sete livros, mas fora esses detalhes, muito bem bolados por sinal, acredito que ninguém possa dizer que ficou realmente surpreso com o desfecho da serie. Alguns podem até dizer que J. K. Rowling poderia ter feito um final onde Voldemort vencesse e Harry fosse morto, mas convenhamos que muitos fãs não considerariam isso um fim satisfatório e eu não me recordo da ultima serie que vi onde o mal vencesse o bem.

Não é facil aceitar, mas se as coisas continuarem assim os filmes com uma pegada underground serão soterrados por comédias românticas e vampiros com crise de identidade que brilham na luz do sol. O fato é que a grande maioria gosta de ver nos filmes o que ela gostaria de ver no mundo real, ou seja, por mais que demore, no final, o mocinho deve se dar bem por mais boçal ou estupido que ele seja.

Voltando ao assunto, Harry Potter foi a serie mais lucrativa de todos os tempos com praticamente todo o tipo de produto recebendo o nome da serie: games, filmes, camisetas, lancheiras, etc. Francamente acho que não ficaria surpreso ao ver uma linha de papel higiênico ou de absorventes com a cara do bruxo estampada.

Ironias a parte, o fato é que J. K. Rowling se tornou a escritora mais rica do mundo graças a serie, ou seja, Harry Potter rendeu e vai render muito dinheiro por um bom tempo.

Houve especulações se esse realmente seria o fim da serie, mas como a própria escritora já disse, o próximo livro será uma espécie de enciclopédia com termos e fatos mágicos que não foram explorados nos outros livros ou até mesmo uma nova história com outro protagonista, pois a autora acredita que já contou a história de Harry Potter. Não importa qual seja o tema escolhido, é obvio que qualquer livro que ela venha a escrever com o mesmo tema sera comparado com Harry Potter. É ai que mora o perigo: a primeira “pisada de bola” que ela cometa pode acabar com o legado que ela construiu durante todos esses anos.

Enfim, mesmo com tudo de ruim que possam dizer da serie, ela vai continuar a fazer fãs, como esses que vos escreve, durante muito tempo. E muitos fãs significam muito dinheiro.

Por ultimo, acho que seria interessante que esse provável novo livro contasse a mesma história mas com protagonista principal sendo algum sonseriano, talvez até mesmo Draco Malfoy, para mostrar os dois lados da moeda. Pode parecer uma ideia até meio obvia, mas acho que poderia ficar legal.

E se...

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... a princesa não estiver em outro castelo. Talvez ela não queira te ver.

Conseguir jogar um jogo que esteja em uma língua desconhecida que não seja inglês ou espanhol não te faz profundo conhecedor da língua do jogo.

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Mas quando consegue você se sente o cara mais foda do mundo!!!
Imagem retirada do Ñ.intendo.

A História


   Kraft Lawrence, um mercante que vive de negócios, e usa muito de sua inteligência para obter o maior lucro possível sobre suas mercadorias, depois de mais um dia de trabalho em um de muitos vilarejos que ele visita, vai até a sua carroça para dar as ultimas checadas e enfim encerrar mais um dia de trabalho tranquilamente. Entretanto nota uma pequena agitação em suas mercadorias, ele nota que há uma mulher deitada, logo tenta acorda-la, e vendo que estranhamente a mulher possui duas orelhas na parte superior da cabeça, Lawrence chega a ficar deslumbrado e assustado, por nunca ter visto isso antes, depois de observar o acontecimento inimaginável, ele reage tentando expulsar aquele “demônio” de sua carroça. Depois de uma breve conversa entre eles, a mulher estranha que esta na carroça diz ser Kenrou Holo.

Holo, em tempos mais antigos, era uma deusa responsável por trazer colheitas abundantes aos vilarejos, quando a colheita estava ruim, ela então a comia, mas atualmente ela não é mais precisa, por que, os habitantes desenvolveram habilidades próprias na área de colheitas.

Holo vendo que não tem mais utilidades decide retornar ao Norte, de onde ele tinha saído. Holo pede para que Lawrence a leve de volta para o extremo Norte, que é sua terra natal. Lawrence concorda e os dois começam a viagem.

Neste enorme caminho, eles encontram novas pessoas e para o Lawrence que é um mercante, novos contatos. Além de conhecerem a si mesmos e ás outras pessoas, Lawrence faz muitos negócios durante o percurso, isso se deve ao consumo de comida, pousadas e tudo que é necessário para uma jornada dessas.


O Cenário
Toda a história do anime, acontece em um cenário “Medieval Europeu”, também como na história de fato, os cidadãos acreditam muito na igreja, que por sinal, tem uma influência muito forte. Como esperado, há enormes castelos e cidades cercadas por mulharas, e também gigantescos caminhos de um vilarejo ao outro. Neste ponto o anime retrata fielmente os costumes e atividades, que ocorreram de fato na historia medieval. Algo que realmente diferencia o anime dos demais outro do mesmo gênero, é que ao invés de guerras, o anime retrata a economia, um dos principais pontos da história.

Ficha Técnica:
1° Temporada OoKami to Koushinryou (Spice and Wolf)
Ano de Lançamento: 2008
Episódios: 12
OVAs: 1





2° Temporada Ookami to Koushinryou II (Spice and Wolf 2)
Ano da Lançamento: 2009
Episódios: 12






Mangás
Ano De Lançamento: 2007 pela revista Dengeki Maoh
Número de Volumes Lançados: 3
Autor da História: Isuna Hasekura
Ilustração: Keito Koume







Character Finder Phelipefox

Trilha Sonora


   A Abertura e Encerramento são formados pelas músicas “Tabi no Tochuu” por Natsumi Kiyoura e “Ringo Hiyorina” por Rocky Chack na primeira temporada, e na segunda “Mitsu no Yoake” por Akino Arai e “Perfect Word” também por Rocky Chack, que são muito boas e que tem muito haver com a história retratada no anime.





Spice and Wolf Abertura








Spice and Wolf Encerramento




Spice and Wolf II Abertura




Spice and Wolf II Encerramento