Humor

Esses são alguns links de blogs e sites que costumo frequentam e que são, na minha opinião, engraçados pra caralho.
Ñ.Intendo : muita gente já deve conhecer esse blog que tem como destaque as traduções de tirinhas gringas e tiras e charges próprias.
Capinaremos : blog nos mesmos moldes do Ñ.Intendo, também conta com ótimas traduções e tirinhas próprias.
Diário de Barrelas : site de notícias humorísticas. As historias criadas são tão bem fundamentadas com riqueza de dados que os mais desavisados podem acham que são noticias reais.
Corto cabelo e pinto : blog muito louco dos amigos gaúchos.
Sensacionalista : o nome já diz tudo. É um site de noticias fictícias tão convincente como o Diário de Barrelas.
Tenso : um dos primeiros blogs de humor que tive conhecimento. Simplesmente mítico. 
Por enquanto é só, mas esperem mais links vindo por ai.


Lançar um carro novo não é nada fácil. Não se pode simplesmente esperar que o consumidor descubra por si só que o carro é um bom negocio, já que a maioria não é capaz de achar significado plausível em termos técnicos. É ai que o pessoal de marketing e vendas aparece. Não importa o que as pessoas alegam, na maioria das vezes a compra de um carro é pura e simplesmente emocional. Sabendo disso, o marketing faz uso das boas e velhas siglas (que nem sempre representam a verdade) e opcionais para atrair o lado irracional do consumidor, que depois da compra realmente ira descobrir se o carro é bom ou não.

O uso de siglas é algo comum em qualquer montadora e agora vou falar o que essa letrinha R fez no Fiat Uno e posteriormente no Fiat Palio.

Uno 1.5 R

uno1.5r

O ano é 1987, o mercado brasileiro vê o crescimento de um mercado até antes pouco explorado: o dos hatches esportivos que tem como representantes na época Gol GT, Escort XR3 e o Uno 1.5 R. Por ter o menor propulsor do grupo tinha aceleração 0-100 km/h e velocidade final piores que seus concorrentes (12,0 s e 174,3 respectivamente, números muito próximos dos do Escort XR3 1.6). Seu motor era o mesmo 1500 do Premio, mas com um comando de válvulas mais “bravo”, taxa de compressão mais alta e carburador de corpo duplo, apresentava ganho de 15 cavalos, indo para 86, e torque de 12,8 mkgf. Com pneus Pirelli que suportavam até 210 km/h, peso de 870 kg, discos ventilados e cambio curto, esse Uno apresentava um comportamento dinâmico bem interessante, principalmente em estradas sinuosas.

Uno 1.6 R

uno 1.6 r

Evolução direta do 1.5 R, seu motor, ainda carburado, não apresentava mudanças significativas de potencia e torque mas era mais elástico que o antigo 1.5. Com o advento da injeção multiponto em 1993 seu motor passou a render 92 cavalos e 13 kmgf e graças ao cambio curto, pneus similares ao do 1.5 e de 895 quilos, esse Uno ia de 0 a 100 km/h em 11,8 s e chegava a pouco mais de 180 km/h. Em 1992 teve início a Formula Uno, onde os 1.6 R (no início carburados) com uma preparação leve padrão feita dela Greco Competições chegava a 105 cavalos (mesma potência obtida com injeção multiponto em 1993) e geometria de suspensão com cambagens dianteira e traseira que propiciavam saídas de traseira em curvas fechadas. Com custos reduzidos (50 mil reais/ano na Aspirados e 70 mil/ano na Turbo)a Formula Uno atraiu muito competidores e se manteve com grande destaque até a chegada do Palio em 1997, quando passou a ser uma espécie de categoria de acesso para a Formula Fiat.

Falando em Uno não posso me esquecer, mas até que deveria, do:

Uno 1.0 R

fiat uno 1.0 r

Feito por manolos para manolos, o Uno 1.0 R mostra o que poderia ter acontecido se já nos anos 90 tivesse começado a moda de carros pseudo-esportivos. Seu monstruoso motor 1.0 pode variar de 48 até 75 cavalos em suas versões originais, mas pode chegar a 300 cavalos com o uso de turbo com algumas toneladas quilos de pressão, sua aceleração 0 a 100 km/h pode variar de 24,6 s até 13,8 s e sua velocidade final pode variar entre 133 a 153 km/h. Porém, de acordo com alguns depoimentos esse carro devidamente preparado e possuído por entidades místicas e maléficas pode chegar a mais de 250km/h e fazer o 0 a 100 em 5 s. Deve-se observar que não foi feito nenhum exame para sabermos que tipo de drogas as supostas testemunhas estavam usando, então esses relatos não são muito confiáveis. Brinks rsrs.

No inicio, o esportivo da família Palio era o 1.6 16v e a sigla R ficou perdida em meio a classificados de Unos usados que quase sempre se encontravam em estado de conversação questionável, até que:

Palio 1.8 R

Fiat_Palio_R

Alguns fãs do Uno podem ter chiado falando que o Palio não mereceria a sigla R já que basicamente ele é um Palio 1.8 normal com alguns acessórios que não melhorariam o desempenho. De certo modo eles podem estar certos quando se fala apenas de números: graças a um cambio um pouco mais curto nas marchas inicias e 5 cavalos a mais no motor de origem GM o 0 a 100 km/h é feito em 9,2 s e velocidade máxima de pouco mais de 190 km/h (o HLX 1.8 fica 10,9 s e 180 km/h respectivamente), ou seja, mudanças tímidas demais para chama-ló de esportivo. Já o comportamento dinâmico melhorou sensivelmente, mas não de maneira estrondosa. Mas, como disse no inicio, a compra de um carro é quase sempre emocional e não se pode negar que a letra R em um Fiat só perde em apelo para as palavras Turbo e Abarth. Como ficaria caro demais colocar um turbo no motor 1.8 ou trazer um da Europa para colocar em um carro popular e a Fiat trata a Abarth na Europa como uma marca independente, com rede de concessionárias própria, a solução mais simples foi colocar uma letrinha R nas laterais e pronto. E a Fiat acertou em cheio: em 2006, a versão 1.8 R correspondeu por aproximadamente 80% dos Palio 1.8 vendidos.

Hoje em dia é ainda mais difícil achar um Uno 1.5 ou 1.6 R em boas condições. A maioria foi malhada em rachas ou sofreu modificações mecânicas sem o devido cuidado para com a funcionalidade e durabilidade. Unos em boas condições costumam ter preços bem acima que os mostrados em tabelas de carros usados. Uma solução que poderia sair mais em conta seria comprar um Uno normal e depois equipa-ló com os adereços estéticos e equipamentos mecânicos das versões bravas (no caso no Uno 1.0 R normalmente só colam os adesivos). Alguns podem achar estranho e que é saudosismo demais elogiar tanto um esportivo com mais de 10 anos e com um desempenho inferior a alguns modelos 1.6 normais de hoje. Concordo em termos, comparar um carro de mais de 10 anos com modelos mais atuais chega a ser injusto em alguns casos, mas não estamos falando apenas de centenas de quilos de ferro com um motor dentro, estamos falando de carros que nos trazem emoções que os carros novos caretas não podem trazer.

Meu lado racional que me desculpe, mas potencia, prazer de dirigir e aparência, as vezes, são mais importantes que consumo e espaço interno.

 

 

Vou falar agora sobre alguns programas de cunho humorístico que passam no que chamamos de TV Aberta. Alguns, convenhamos, são meras sombras do que foram em seus lançamentos, mas mesmo assim, com falta de algo melhor, continuam se arrastando por anos com cada vez menos telespectadores. Já outros trazem humor de qualidade, mesmo que pequem em alguns aspectos as vezes.

zorra-total

  Zorra Total: de certa forma inovou o setor na sua estreia, mesmo que trouxesse muitos quadros semelhantes a programas mais antigos com apenas uma roupagem mais atual. O quadro “Pergunta idiota, tolerância zero”, apesar de não saber se era realmente original, era muito legal porque ele fazia humor com diálogos possíveis no dia a dia de todo mundo. Mas como tudo que é bom dura pouco, o programa caiu no marasmo com quadros sempre com as mesmas piadas e sem-graça. Se não fosse por algumas aparições de mulheres gostosas e com pouca roupa o programa já teria acabado a muito tempo.

a turma

  A Turma do Didi: durante os trapalhões, Didi e sua trupe podem até ter feito sucesso (realmente vi alguns trechos de filmes deles e eles eram realmente engraçados) mas A Turma já nasceu no marasmo. Piadas fracas e repetitivas devem fazer a alegria de quem não consegue sintonizar outro canal a não ser Globo. Como no Zorra a salvação é a aparição de mulheres gostosas de tempos em tempos. Devia ter acabado faz tempo.

escolinha do golias

  Escolinhas em geral: se fossem feitas com crianças ou adolescentes em idade escolar até poderia dar certo (ou não), mas colocar marmanjos e algumas gostosas em uma sala de aula para fazer piadas e tiradas quase sempre iguais com um famoso qualquer que esteja passando pela crise dos 40 no cargo de professor não é uma boa ideia (com exceção das gostosas). A única escolinha que valia a pena gastar energia elétrica era a do Golias.

SaideBaixo

  Sai de Baixo: a vida familiar pode dar uma boa comédia, desde que feita de modo que pareça natural. Encher o programa com tragédias e personagens com estereótipos manjados não dá certo. Sai de Baixo era muito legal (provavelmente sobreviveria até hoje sem muito esforço) e sua base já foi imitada por vários programas que tiveram relativo sucesso.

a-praca-e-nossa1

  A praça é nossa: piadas velhas com pessoas velhas e uma encenação meia boca são os ingredientes desse programa que já respira com ajuda de aparelhos. SBT, e outras emissoras, façam o favor de puxarem a tomada de seus respectivos programas que já deram o que tinham que dar. Como melhoria instantânea usa o velho artificio de usar gostosas pra melhorar o programa, só visualmente até porque as piadas das gostosas também são ruins.

hermeserenato

  Hermes e Renato: programa de humor negro da MTV com toques de genialidade e estupidez, mas que encontrou seu fim quando seus integrantes deixaram as zoações de lado e começaram as orações. Orações bem pagas por sinal. Não tem como explicar como algo aparentemente tão tosco pode ser legal, mas quem viu sabe que era legal. Vale uma nota especial para as novelas feitas nos mesmos moldes sarcásticos do Hermes e Renato e Tela Class, programas onde os caras do Hermes e Renato dublavam filmes antigos. Quem não se comoveu com a triste história do Boça ou com a trama envolvendo o magnata dos vasos sanitários é porque não tem sentimentos. Claro não posso esquecer das notas musicais viciantes do Massacration. Imperdível.

Com isso termino o primeiro post com as minhas opiniões sobre programas humorísticos que  em minha humilde opinião merecem ser comentados, sejam porque são legais ou porque são chatos pra caralho mas mesmo assim nos perseguem como cachorros loucos. Cada um tem sua opinião por isso se sintam a vontade de me tripudiarem nos comentários (ou não).

Do alto dos meus 18 anos posso garantir que já brinquei e vi coisas que fariam crianças de 7 ou 8 anos gritarem: “Mas que porra é essa??” Mas calma pequenos gazebos, estou aqui para falar sobre coisas da minha época, algumas legais e algumas toscas pra caralho.

Fato ocorrido no jogo de domingo.

Eu estou me lixando para o que aconteceu com o Muricy, o que eu quero saber é: Onde o ser humano conseguiu arranjar um pirocóptero??

As crianças mais novas podem até não saber do que se trata, mas o pirocóptero é um dos brinquedos mais toscos e legais ao mesmo tempo da minha infância, ideal desde para aqueles dias ensolarados para aqueles que está chovendo canivete e não tem como sair de casa.

Comercial de quando a Suzana Vieira ainda usava porta-seios...

Essa propaganda é da época que os pirocópteros eram vendidos juntos com pirulitos como o brinquedo mais barato e ao mesmo tempo fodastico que um muleque poderia ter em casa (quase como se o xbox 360 custasse 100 reais). Da pra imaginar o sucesso que essa birosca fez já que era muito simples brincar e mais fácil ainda de fabricar, então os pirulitos que vinham com eles não eram tão caros em relação aos pirulitos normais.

Lembro que a ultima vez que eu tive em mãos um verdadeiro pirocóptero foi quando comprei um sorvete exagerado da kibon a mais de 10 anos em uma viagem pro Paraná.

Me lembro como se fosse ontem, afinal ainda tenho boa memoria já que não sou tão velho assim, a alegria que era brincar com aquilo e o melhor é que qualquer um podia brincar, contanto que tivesse duas mãos.

Aquela era uma época mais simples, não nos importávamos de as hélices dele ferravam as nossas mãos, ou se era meio nojento usar um palito de pirulito que estava todo babado e mordido (eu ainda não perdi a mania de ficar mastigando o palito do pirulito até hoje... rsrs) o que realmente importava era mostrar quem era o melhor lançador de pirocópteros da rua, e acima de tudo, se divertir pra caralho.

Resumindo:

PIROCOPTEROS ERAM E SEMPRE SERÃO FODASTICAMENTE MITICOS.

Aposto que deve ter pelo menos um pirocóptero em cima do meu armário, perdido entre montes de poeira e ácaros. Com a minha bronquite e outros problemas alérgicos que eu tenho, eu nem devia me atrever a procurar, mas já que eu não tenho nada pra fazer...