Vou falar agora sobre alguns programas de cunho humorístico que passam no que chamamos de TV Aberta. Alguns, convenhamos, são meras sombras do que foram em seus lançamentos, mas mesmo assim, com falta de algo melhor, continuam se arrastando por anos com cada vez menos telespectadores. Já outros trazem humor de qualidade, mesmo que pequem em alguns aspectos as vezes.

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  Zorra Total: de certa forma inovou o setor na sua estreia, mesmo que trouxesse muitos quadros semelhantes a programas mais antigos com apenas uma roupagem mais atual. O quadro “Pergunta idiota, tolerância zero”, apesar de não saber se era realmente original, era muito legal porque ele fazia humor com diálogos possíveis no dia a dia de todo mundo. Mas como tudo que é bom dura pouco, o programa caiu no marasmo com quadros sempre com as mesmas piadas e sem-graça. Se não fosse por algumas aparições de mulheres gostosas e com pouca roupa o programa já teria acabado a muito tempo.

a turma

  A Turma do Didi: durante os trapalhões, Didi e sua trupe podem até ter feito sucesso (realmente vi alguns trechos de filmes deles e eles eram realmente engraçados) mas A Turma já nasceu no marasmo. Piadas fracas e repetitivas devem fazer a alegria de quem não consegue sintonizar outro canal a não ser Globo. Como no Zorra a salvação é a aparição de mulheres gostosas de tempos em tempos. Devia ter acabado faz tempo.

escolinha do golias

  Escolinhas em geral: se fossem feitas com crianças ou adolescentes em idade escolar até poderia dar certo (ou não), mas colocar marmanjos e algumas gostosas em uma sala de aula para fazer piadas e tiradas quase sempre iguais com um famoso qualquer que esteja passando pela crise dos 40 no cargo de professor não é uma boa ideia (com exceção das gostosas). A única escolinha que valia a pena gastar energia elétrica era a do Golias.

SaideBaixo

  Sai de Baixo: a vida familiar pode dar uma boa comédia, desde que feita de modo que pareça natural. Encher o programa com tragédias e personagens com estereótipos manjados não dá certo. Sai de Baixo era muito legal (provavelmente sobreviveria até hoje sem muito esforço) e sua base já foi imitada por vários programas que tiveram relativo sucesso.

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  A praça é nossa: piadas velhas com pessoas velhas e uma encenação meia boca são os ingredientes desse programa que já respira com ajuda de aparelhos. SBT, e outras emissoras, façam o favor de puxarem a tomada de seus respectivos programas que já deram o que tinham que dar. Como melhoria instantânea usa o velho artificio de usar gostosas pra melhorar o programa, só visualmente até porque as piadas das gostosas também são ruins.

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  Hermes e Renato: programa de humor negro da MTV com toques de genialidade e estupidez, mas que encontrou seu fim quando seus integrantes deixaram as zoações de lado e começaram as orações. Orações bem pagas por sinal. Não tem como explicar como algo aparentemente tão tosco pode ser legal, mas quem viu sabe que era legal. Vale uma nota especial para as novelas feitas nos mesmos moldes sarcásticos do Hermes e Renato e Tela Class, programas onde os caras do Hermes e Renato dublavam filmes antigos. Quem não se comoveu com a triste história do Boça ou com a trama envolvendo o magnata dos vasos sanitários é porque não tem sentimentos. Claro não posso esquecer das notas musicais viciantes do Massacration. Imperdível.

Com isso termino o primeiro post com as minhas opiniões sobre programas humorísticos que  em minha humilde opinião merecem ser comentados, sejam porque são legais ou porque são chatos pra caralho mas mesmo assim nos perseguem como cachorros loucos. Cada um tem sua opinião por isso se sintam a vontade de me tripudiarem nos comentários (ou não).

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